Harry retirado do Afeganistão

O governo britânico anunciou a retirada imediata do príncipe do país, para sua própria segurança e dos companheiros de guerra O Ministério da Defesa britânico confirmou hoje que o príncipe Harry tem de ser imediatamente retirado do Afeganistão, onde se encontra a combater há dez semanas. “Após uma avaliação precisa dos riscos para a cadeia de comando, foi decidido retirar o príncipe Harry do Afeganistão”, declarou o Ministério da Defesa em comunicado. O filho mais novo de Carlos e Diana, encontra-se numa missão em território afegão, tendo sido tomadas medidas para a informação permanecer em segredo, nomeadamente através de um acordo entre o governo britânico e os meios de comunicação nacionais, que assumiram o compromisso de não divulgar o paradeiro de Harry, recebendo como contrapartida a possibilidade de viajar até ao Afeganistão e ver o príncipe em acção. Contudo, vários sites estrangeiros acabaram por revelar a presença do príncipe na província de Helmand. Sabida a localização do neto de Isabel II, o governo britânico considera que a sua vida e a dos soldados britânicos corre grande perigo: "Esta decisão foi tomada, principalmente, porque a cobertura da imprensa mundial da presença de Harry no Afeganistão poderia ameaçar a segurança daqueles que estão mobilizados neste país e apresentar riscos para ele mesmo como soldado", pode ler-se no comunicado, o qual não revela, contudo, a data exacta do retorno do príncipe ao Reino Unido. Harry, terceiro sucessor na linha de sucessão ao trono britânico, termina assim a sua missão a meio, a qual deveria ter a duração de quatro meses.